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domingo, 11 de janeiro de 2009

Cópia sobre a Jarina ( marfim vegetal da Amazônia )

Jarina: o marfim das biojóias da Amazônia
Marcondes Lima da Costa
CG/UFPa e Pesquisador CNPq
E-mail: mlc@ufpa.br
Suyanne Flávia Santos Rodrigues
CG/UFPa e EN/UFPa
E-mail: suyanneflavia@hotmail.com
Helmut Hohn
Autônomo
E-mail: hhohn@zipmail.com.br
Resumo
A palmeira jarina (Phytelephas macrocarpa) é endêmica
da Amazônia, onde se desenvolve sobre antigas
planícies de inundação, cujos sedimentos são constituídos
por quartzo, minerais de argila 2:1 e feldspatos, constituindo
solos férteis e pouco ácidos a neutros. As sementes
dessa palmeira são incluídas entre as gemas orgânicas
raras. Devido a sua cor e brilho, as sementes são
comparadas ao marfim animal, apesar da baixa dureza e
baixa densidade, sendo empregadas na manufatura de
biojóias e artefatos. Esses produtos são bem aceitos comercialmente
devido às sementes serem susceptíveis a
mudança de coloração e outros melhoramentos. Infelizmente,
as jóias não apresentam vida longa, pois as sementes
podem sofrer ataque de microorganismos entre 5
e 10 anos. Se houver uma política adequada para cadeia
produtiva das sementes de jarina, a mesma poderá se
tornar de grande importância para o desenvolvimento da
região Amazônica, ao criar novas oportunidades de trabalho
e agregação de valor aos produtos. No entanto fazse
necessário um especial cuidado para evitar exploração
inadequada das sementes para assegurar a preservação
da espécie.
Palavras-chave: Jarina, Amazônia, marfim-vegetal, sementes,
gema orgânica, Phytelephas macrocarpa, biojóias.
368 REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 59(4): 367-371, out. dez. 2006
Jarina: o marfim das biojóias da Amazônia
1. Introdução
Jarina é o nome da semente da
palmeira de igual nome, a Phytelephas
macrocarpa (Phyto = planta e elephas =
elefante), encontrada no sudoeste e oeste
da região amazônica, estendendo-se
além das fronteiras brasileiras. Essa semente,
em especial a sua amêndoa, que
há muito tempo chama atenção por suas
propriedades físicas similares às do marfim,
é conhecida há mais de um século
como marfim vegetal, sendo, hoje, considerada
como substituto à altura do marfim
animal. Sobre a produção na Amazônia
ainda no início do século XX assim
reporta Andrade (1937): “O Juruá já attingiu
a exportação de 100.000 kgs,
annualmente. Se o transporte fosse fácil,
a exportação poderia subir a mais
de 1.000.000 kgs. O rio Envira, sobretudo,
é privilegiado em matéria de jarina”.
A jarina, era na época, empregada
no fabrico de botões, tendo sido substituída
pelo plástico logo após seu surgimento.
No Brasil a última fábrica fechou
nos anos 70. A jarina em países vizinhos,
como Peru, Colômbia e Equador, é empregada
na produção de artefatos diversos
e bijuterias, geralmente, bem aceitas
no mercado internacional, por conta do
fino acabamento. A jarina sempre foi apreciada
pelos povos dos barrancos de rios,
devido a sua palha resistente utilizada
em coberturas, seus frutos como alimento
e, quando secos, para o fabrico de
carvão, sendo aplicado nos interiores de
panelas de barro para lubrificá-los, um
precursor do teflon. A palmeira também
fornece palmito.
Nos anos 80, a jarina começou a
ressurgir através de trabalhos de artistas
isolados, no Acre, Amazonas e Rondônia,
a bom exemplo o ourives César
Farias, em Rio Branco, Acre, que começa
a procurar nas sementes e madeiras a
combinação ideal com os metais nobres,
principalmente com a prata. Nos anos
90, o primeiro autor do presente artigo,
participou do programa de implantação
do Pólo Joalheiro do Pará e, após ter organizado
cursos de especialização em
gemologia na UFPa, onde as sementes
em bijuterias, incluindo a jarina, foram
temas de monografias, apresentou e ressaltou
o seu potencial gemológico e apelo
ecológico. Contudo a jarina precisou
de apenas 8 anos para sair de sua aparente
dormência de pouca importância
(a semente apresenta elevada dormência
natural) e retomar o seu lugar, agora
um produto mais nobre, como uma gema
orgânica.
2. A palmeira
A palmeira jarina apresenta a seguinte
taxonomia: Família: Palmae;
Subfamília: Phytelephantoidae; Gênero:
Phytelephas; Espécie: P. macrocarpa
Ruiz & Pavon (Henderson et al., 1995).
Ressalta-se que, tanto o gênero, quanto
à espécie, têm os seguintes sinônimos:
Elephantusia macrocarpa Ruiz &
Pavon, Willd, Phytelephas microcarpa
Ruiz & Pavon, Yarina microcarpa
Ruiz & Pavon, O. F. Cook (Ferreira, 2006).
A Phytelephas macrocarpa tem,
nas terras do Estado do Acre, as seguintes
características botânicas e ecológicas
(Ferreira, 2006):
“Estipe: solitário ou raramente
cespitoso; subterrâneo ou aéreo com até
1,5 m de comprimento levemente inclinado,
com cicatrizes foliares salientes,
coberto com bainhas de folhas persistentes
no ápice, às vezes, envolvidas por
fibras finas. Folhas: 14 a 17; pecíolo e
bainha com 1,4 m de comprimento, a
bainha fibrosa; raque 4,19 a 4,2 de
comprimento; 57 ou 58 pinas lineares
em cada lado da folha, mais ou menos
arranjadas e dispostas em um mesmo
plano. Inflorescência: fortemente dimorfa;
inflorescência estaminada e pistilada
intrafoliar. Flores estaminadas sésseis,
densamente arranjadas na raque;
sépalas e pétalas reduzidas em obscuras
bractéolas. Frutos: com até 9 cm de
comprimento, formando uma massa
mais ou menos globosa no ápice da raque;
4 a 6 vezes angulosos- obdeltóide,
com a superfície apical lenhosa. Sementes:
várias por fruto” .
A jarina (Figura 1.a) é uma palmeira
de porte pequeno, alcançando até 5 metros
de altura, acaule ou de caule curto,
tronco grosso com numerosas raízes
adventícias e flores de forte perfume (Ferreira,
2004). Produz cachos (Figura 1.b)
de frutos drupáceos (Figura 1.c), que
contêm até 9 sementes (Figura 1.d). O
crescimento da palmeira jarina é lento e
uma árvore que apresente tronco de dois
metros de altura tem pelo menos de 35 a
40 anos de idade. É comum encontrar
indivíduos com mais de 100 anos de idade.
É possível que os exemplares da Praça
Plácido de Castro, em Rio Branco, no
Estado do Acre, com tronco acima de
1 m tenham mais de 30 anos. Segundo
Ferreira (2004), a germinação ocorre em 3
ou 4 anos, no entanto, em cultivo de
quintal, na cidade de Rio Branco, Acre,
observou-se que a semente germinou em
um ano. A frutificação ocorre a partir do
sétimo ano (Ferreira, 2004), porém, no experimento
de quintal mencionado anteriormente,
esta ocorreu a partir do quinto
ano.
2.1 Distribuição geográfica e
ambiente geológico
A palmeira jarina é endêmica do
sudoeste e oeste da Amazônia. No Brasil
é encontrada nos Estados de Rondônia,
Acre e Amazonas e, também, na Bolívia,
Peru, Colômbia e no Equador, chegando
à América Central (Figura 2). Em
terras brasileiras, a jarina desenvolve-se
espontaneamente nas planícies de inundação,
principalmente nas mais antigas,
nos vales dos rios de água branca, destacando-
se os rios Purus, Juruá e seus
afluentes. Formam verdadeiro gregarismo,
conhecido como jarinal. As planícies
são formadas por sedimentos siltoargilosos,
constituídos, além de quartzo,
por minerais de argila 2:1 (esmectitas,
illitas e micas brancas) e feldspatos. São
sedimentos ricos em SiO2 e Al2O3, contendo,
ainda, valores significativos de
K2O, MgO e CaO. São pouco ácidos e
relativamente férteis (Almeida, 2005).
Também se desenvolvem ao longo de
encostas de vales úmidos. São solos do
tipo argissolos e cambissolos eutróficos.
A jarina é uma palmeira umbrófila e, nessas
planícies, está associada com o mulateiro,
Calycolphylum spruceanum, típico
desse ambiente, e bambus, entre outras
espécies arbóreas e de palmae.
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Marcondes Lima da Costa et al.
3. A semente e a
amêndoa: o marfim
vegetal
A palmeira frutifica uma vez ao ano,
desenvolvendo de 6 a 8 cachos, que atingem
o tamanho de uma cabeça humana
adulta e chegam a pesar 10 kg. Os cachos
de jarina tipo Acre são formados
por até 9 frutos ou ouriços, os quais contêm
em média 3 a 4 sementes. A semente
tem um tegumento (casca) composto por
três camadas, sendo a mais interior fortemente
fixada à amêndoa e, em geral,
preservada pelos artesãos, pois permite
desenvolver belos trabalhos. A semente
com casca tem forma triangulóide, com
as três faces angulosas-obdeltóides,
com superfície apical abaulada. A amêndoa
guarda essa morfologia, embora tenda
a apresentar um maior arredondamento.
O núcleo normalmente é oco. O comprimento
varia de 48,5 a 80 mm, a largura
maior de 43 a 87,7 mm e a menor de 38,7 a
83 mm. A massa oscila entre 10 e 20 g,
normalmente de 14 a 18 g, e a perda de
massa por desidratação é de 1 a 4,5 %.
Quando sem casca, as sementes pesam
de 10 a 14 g. A perda de massa por desidratação
não causa danos, como retração
e fissuramento, na amêndoa.
Figura 1 - (a) Palmeira jarina localizada na Praça Plácido de Castro no centro de Rio Branco, Acre; (b) Cacho de frutos da palmeira
jarina; (c) Frutos da palmeira jarina; (d) Sementes da palmeira jarina ainda com a casca mais externa.
(a) (b)
(c)
(d)
Figura 2 - Distribuição geográfica (área
cinza-escura) da palmeira jarina
(Phytelephas macrocarpa) na América do
Sul: Peru, Bolívia e Brasil (Acre, Amazonas
e Rondônia). A área pontilhada indica a
ocorrência mais restrita, zona da borda
da cordilheira andina e com características
distintas daquelas encontradas no Brasil.
Modificado de Henderson et al. (1995).
Na jarina, o embrião ou amêndoa
ocupa, praticamente, todo o interior da
semente, que é um albúmen (endosperma)
córneo, de constituição hemicelulose
(polímero de pentoses), geralmente
encontrada na terceira camada celular do
endosperma. A cavidade central é irregular,
ligeiramente trapezoedróide (Figura
3.a). Essa retração fica restrita a parte
interior da amêndoa. A massa da semente
madura (endosperma) é de cor branca
com brilho característico muito semelhante
ao marfim obtido de animais. A
amêndoa é conhecida, internacionalmente,
como ivory nut (inglês), tagua nut ou
tagua (em áreas de influência norte-americanas),
corozo (em áreas de influência
britânicas), Steinnuss (alemão), binroji
(japonês) e coquilla, nuez de tagua ou
yarina (espanhol).
3.1 Características físicas e
químicas
A amêndoa tem a cor branca marfínica,
leitosa, o brilho sedoso do marfim,
a dureza mediana (2,5 na escala de
Mohs), igual índice de refração (1,54),
densidade (1,43), no entanto mais baixa,
quando comparada ao marfim de origem
animal, não quebradiça, mas sensível ao
calor e a certos fungos e insetos, principalmente
a partir da cavidade central. Ao
contrário do marfim animal deixa-se tingir
facilmente. É formada de celulose (um
carboidrato muito resistente, C6H10O5),
segundo Leite (1993). É amorfa, enquanto
o marfim animal é constituído por fosfatos
e carbonatos de cálcio e magnésio,
parcialmente cristalinos. Fluoresce levemente
em tom azul-violáceo (Leite,1993).
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Jarina: o marfim das biojóias da Amazônia
A amêndoa é formada por finas camadas
concêntricas (Figura 3.a) interrompidas
apenas na região de influência do
hilo. São camadas submilimétricas (Figura
3.b), alternando quase maciças com
fibras, mais espessas. No todo, a amêndoa
é fibro-radial e as fibras são perfeitamente
delineáveis em imagens de MEV.
Embora a amêndoa seja amorfa à difração
de raios X, apresenta cristalitos de
aluminossilicatos de Ca-K identificados
por MEV/SED. A semente, no geral, tem
SiO2 como o principal componente inorgânico,
com vestígios de P (Tabela 1).
4. Beneficiamento e
principais produtos
A coleta é feita na mata, no período
de janeiro a junho, tanto do chão ou pela
retirada dos cachos. O beneficiamento
consiste de secagem da semente ao sol
ou mesmo em estufa. Em seguida, faz-se
o lixamento para remoção da casca interna,
conforme o desejo do cliente, e, posteriormente,
o polimento.
Da mesma forma, como muitos minerais-
gemas e gemas orgânicas, a amêndoa
de jarina, já incluída como gema orgânica,
deixa-se modificar, principalmente,
em sua coloração, através de tingimento
com corantes sintéticos e naturais
(Farias, 2005), de cozimento e/ou
imersão em óleos e através da ação térmica,
como pirógrafo e aquecimento, e,
ainda, através de amadurecimento controlado
e envelhecimento, graças a sua
microporosidade. As tonalidades obtidas
não mascaram a natureza marfínica
da jarina e têm tido grande aceitação do
público consumidor. Para o uso em biojóias,
além dos melhoramentos citados
anteriormente, normalmente as sementes
são furadas e também são formatadas
em fatias (slabs), cascalho e canutilhos
ou tubinhos.
A amêndoa da jarina tem encontrado
ampla aplicação em biojóias, miniesculturas
e adereços em geral (Figura 4),
sendo a mais expressiva, atualmente, as
biojóias (colares, pulseiras, brincos e
anéis). Ela é combinada com outras sementes
como açaí, paxiúba e paxiubinha,
Tabela 1 - Resultados de análises químicas (% em peso) efetuadas em semente de
jarina. As análises químicas foram efetuadas por via úmida (gravimetria, EDTA e
espectrocolorimetria) nos laboratórios do Centro de Geociências/UFPA.
Figura 3 - (a) Interior de uma amêndoa de jarina mostrando as camadas concêntricas
e com feições fibro-radiais; (b) Detalhe das camadas concêntricas e fibro-radiais.
Imagem obtida com microscópio óptico.
(a) (b)
madeiras e, mais recentemente, com prata
e ouro (Farias, 2005). A combinação
com minerais tem tido sucesso, mesmo
sabendo da sobrevida mais curta da semente,
variando entre 5 e 10 anos, em
relação à sobrevida do mineral, que pode
atingir milhões de anos. No Equador e
em outros países vizinhos e da América
Central, a jarina é empregada, principalmente,
em miniesculturas, retratando animais
da fauna regional. São trabalhos
com grande aceitação no mercado internacional.
No Brasil, as biojóias estão
sendo produzidas, principalmente, nos
Estados do Pará (Pólo Joalheiro), Amazonas
(ofertada em shopping centers e
no aeroporto internacional) e Acre, onde
o mercado, nos últimos anos, vem se desenvolvendo
rapidamente.
5. Conclusões
A jarina deve ser vista como uma
gema orgânica, genuinamente da região
Amazônica, estendendo-se além das
fronteiras brasileiras. Seria rara, como são
as gemas inorgânicas e mesmo orgânicas,
mas tão-somente por ser apenas típica
de uma única região, o sudoeste da
Amazônia, a sua única “jazida”. No entanto,
a jarina pode ser cultivada, correspondendo
no mundo de gemas minerais
como uma “gema sintetizada”.
Suas jóias são bonitas e com preços
acessíveis, mas, infelizmente, não têm
vida longa.
A natureza endêmica da jarina mostra
sua forte relação com as planícies de
inundação de rios de água branca do
sudoeste da Amazônia (Estados do Acre
e Amazonas), as quais são formadas por
sedimentos fluviais imaturos e férteis.
A cadeia produtiva é grande e a
agregação de valor é enorme, pois uma
semente coletada sai no campo ao custo
de R$ 0,02 e um pequeno chaveiro entalhado
em uma única semente é comercializado,
em Rio Branco, a R$ 17,00, ou
seja, um fator de agregação de valor superior
a 500 vezes.
A jarina é, provavelmente, a semente
mais nobre da Amazônia para uso em
biojóias. Sua exploração se enquadra na
política de desenvolvimento sustentável,
entra como um substituto adequado
REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 59(4): 367-371, out. dez. 2006 371
Marcondes Lima da Costa et al.
ao marfim animal, podendo vir a coibir o
comércio desses materiais. No entanto a
exploração em larga escala da semente
da jarina, sem um acompanhamento de
manejo e mesmo de cultivo, pode trazer
danos incalculáveis à reprodução e continuidade
dos jarinais, cujo ambiente
geológico é muito efêmero, restrito e frágil.
Uma política de incentivos para o
desenvolvimento de novos produtos, de
conservação (longevidade) da jarina, e
de combinação desta com pedras e gemas,
poderá criar uma cadeia produtiva
de alta qualidade e grande diferencial
humano e de design, criando e projetando
uma verdadeira atividade nobre na
Amazônia.
6. Agradecimentos
Ao Basa pelo primeiro apoio financeiro,
a Florestar (Família Profetto), a
Comuflor, a NaturArte de Socorro Freias
e a César Farias.
7. Referências
bibliográficas
ALMEIDA, H. D. F. Mineralogia,
geoquímica, fertilidade e origem
dos sedimentos de praia (Barra em
Pontal) das bacias dos rios Purus e
Juruá no estado do Acre. Belém:
Centro de Geociências/ Universidade
Federal do Pará, 2005.153p.
(Dissertação de Mestrado).
ANDRADE, O. Amazônia, esboço
histórico, geographia physica,
geographia humana e ethnographia
do rio Juruá. Maceió: Off. Graph. Da
Casa Ramalho, 1937. 160p.
FARIAS, C. A Peleja do Zé Jarina e
técnicas de produção de biojóias
em sementes da Amazônia. Rio
Branco: Fundação Elias Mansour,
2005. 43p.
FERREIRA, M. G. R. Jarina, o marfim
vegetal. Internet: http : //
www.cpafro.embrapa.br/ embrapa /
Artigos/jarina.html, 2004. 1p.
Figura 4- (a) Sementes de jarina tingidas em diferentes tonalidades e organizadas
segundo a bandeira do estado do Acre. Oficina Florestar em Rio Branco, Acre; (b) Miniesculturas
executadas em sementes de jarina tipo Acre (Phytelephas macrocarpa),
produzidas pela Florestar e disponíveis em sua loja no Mira Shopping em Rio Branco,
Acre; (c) Colar formado pela combinação de sementes de jarina, em diversas formas e,
ainda, como pingente do mesmo colar, com outras sementes da Amazônia. Casa do
Artesão em Rio Branco, Acre; (d) Biojóias formadas pela combinação de sementes de
jarina tingidas com outras sementes da Amazônia, loja Florestar em Rio Branco, Acre.
(a) (b)
(c)
(d)
FERREIRA, E. L. Manual das palmeiras do Acre, Brasil. Rio Branco: Instituto
Nacional Pesquisas/ Universidade Federal do Acre, 2006. 212p.
HENDERSON. A., GALENO. G., BERNAL, R. Field guide to the palms of the Americas,
3° ed. New Jercey: Princeton University Press, 1995. 236 a 238p. 352p.
LEITE, W. M. Marfim vegetal (Jarina). São Paulo: IBGM, 1993 (Nota Técnica).
Artigo recebido em 16/05/2006 e aprovado em 29/11/2006.

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